São João Paulo II explica como a ORAÇÃO, a GRATIDÃO e a ESPERANÇA são peças fundamentais para estabelecer a unidade dos cristãos.
São João Paulo II foi um dos maiores defensores da unidade cristã durante seu pontificado. Trabalhou incansavelmente para conversar com cristãos de todos os cantos do mundo e trabalhar com eles para encontrar um denominador comum.Ele escreveu extensivamente sobre este tema em sua encíclica Ut Unum Sint, refletindo sobre a história da unidade cristã e esperando com esperança o dia em que “todos serão um”.
No final de sua encíclica, São João Paulo II reflete brevemente sobre três chaves indispensáveis para a unidade entre os cristãos. São elas:
- ORAÇÃO
O poder do Espírito de Deus faz crescer e edifica a Igreja através dos séculos. Com o olhar voltado para o novo milênio, a Igreja pede ao Espírito a graça de reforçar a sua própria unidade e de a fazer crescer até à plena comunhão com os outros cristãos.
Como consegui-lo? Em primeiro lugar, com a oração. A oração sempre deveria incluir aquela inquietação que é anelo pela unidade, e portanto uma das formas necessárias do amor que nutrimos por Cristo e pelo Pai, rico de misericórdia. A oração deve ter a prioridade neste caminho que empreendemos com os outros cristãos rumo ao novo milênio.
- GRATIDÃO
Como consegui-lo? Com a ação de graças, porque não nos apresentamos a esse encontro de mãos vazias: «Mas o próprio Espírito vem em ajuda da nossa fraqueza (…) e intercede por nós com gemidos inefáveis» (Rom 8, 26), para nos dispor a pedir a Deus aquilo de que temos necessidade.
- ESPERANÇA
Como consegui-lo? Com a esperança no Espírito, que sabe afastar de nós os espectros do passado e as recordações dolorosas da separação; Ele sabe conceder-nos lucidez, força e coragem para empreender os passos necessários, de modo que o nosso empenho seja cada vez mais autêntico.
E se nos viesse a vontade de perguntar se tudo isto é possível, a resposta seria sempre: sim. A mesma resposta ouvida por Maria de Nazaré, porque a Deus nada é impossível.
Portanto, se queremos trabalhar para a unidade cristã final, precisamos nos dedicar à oração, agradecer constantemente e sermos faróis de esperança para o mundo.
A unidade não será “nossa” obra, mas será, no final, a obra de Deus.
Fonte: ALETEIA