Durante todo o mês de maio, homens e mulheres são convidados a rezar a Virgem Maria, por inúmeras intenções. E no dia 13 de maio, solenemente comemorando o dia à Nossa Senhora de Fátima, estamos reunidos para rezar pela paz do mundo, pelas nossas famílias, pela conversão dos pecadores, pela cura dos enfermos, pelas causas urgentes e vistas como impossíveis, pela Igreja (Papa, Bispos, Presbíteros, Diáconos, religiosos e religiosas e todo o povo de Deus), e tantos outros pedidos que se encontram em nossos corações. Então, apresentemos os agradecimentos e gratidão a Maria Santíssima.
E em todos os dias de nossas vidas, alegres e tristes com fé e devoção, amados irmãos e irmãs, possamos recorrer a santa Mãe de Deus, na certeza de sermos ouvidos, por aquela que cumpriu com êxito a vontade do Senhor. Em Maria, os devotos encontram refúgio e doçura da Mãe, que acolhe os pedidos de seus filhos e filhas, e ao mesmo tempo, os apresentam ao seu Filho Jesus.
Portanto, caríssimos, o mês de maio é um tempo especial e favorável para rezar o terço diariamente, recitar orações especiais, cantar louvores e, sobretudo para o alcance de graças. Um mês para compreender a importância de Maria para a história da salvação do mundo e os motivos de tanta devoção. São tantos os títulos que resgatam a figura materna de Maria, sua devoção espalhada pelo mundo inteiro, suas aparições e principais orações. A Virgem Maria, é a figura central dos Santuários construídos em sua homenagem, entre eles o de Nossa Senhora de Lourdes na França; Nossa Senhora de Guadalupe no México; Nossa Senhora de Aparecida no Brasil; e Nossa Senhora de Fátima em Portugal.
O título Nossa Senhora de Fátima, teve a sua origem em 1917, nas aparições da Mãe de Jesus a três crianças: Lúcia, Francisco e Jacinta, na Cova da Iria em Fátima, Portugal. A recomendação frequente da “Senhora mais brilhante que o sol” era a oração confiante e a prática da penitencia. Maria, a Mãe de Jesus, escutou e viveu a Palavra de Deus. Esse é o caminho da justiça e da felicidade que nos cabe caríssimas irmãs e irmãos, assumir, se verdadeiramente amamos Jesus, e colocamos em prática o maior de todos os mandamentos que é o Amor.
Que em nossas orações rezemos pelas pessoas doentes e deprimidas para que tenham o indispensável apoio humano e encontrem os devidos meios para libertarem de seus males. Peçamos também a Nossa Senhora de Fátima, por todos nós aqui presentes, para que cresçamos no amor a Maria, Mãe de Jesus, e a seu exemplo, sejamos humildes, solidários e hospitaleiros com o próximo a começar pelos nossos familiares.
Ser vosso devoto ó Virgem Santíssima é uma arma de salvação que Deus dá para aqueles e aquelas que querem se salvar. Nunca percamos de vista que a autentica família de Jesus, na qual a Virgem Maria tem lugar especial, é formada por muitos que são mais felizes, que são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática. Hoje, aqui e agora, sejamos fiéis ouvintes da Palavra de Deus e a transformemos em gestos concretas em benefício dos mais vulneráveis e necessitados.
Não é difícil pensar como nasceu a devoção a Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe,o forte amor que os primeiros discípulos a ela dedicavam passou a caracterizar também as demais gerações de cristãos, surgindo com o tempo diversos títulos marianos associados a diferentes características da Mãe de Deus e fatos de sua vida. Assim ao longo de dois milênios do cristianismo Maria ganhou muitos títulos e nomes que reunidos com a história de sua origem, culminaram com histórias de Nossa Senhora de todos os nomes, inspirando-se na vida da Virgem Maria.
Maria, uma mulher simples do povo, que viveu plenamente a vida humana, com suas agruras e tristezas, alegrias e realizações, colaborando com fidelidade no plano da salvação de Deus para toda humanidade. Que as mães presentes pensem e meditem como Maria exercitou sua missão de ser mãe. E o que a maternidade de Maria, representa em sua vida.
Ao receber a mensagem do Anjo Gabriel o Catecismo de São Pio X, a Santíssima Virgem, mostrou de modo especial: pureza admirável, humildade profunda, fé, e obediência perfeita.
Jesus não nos deixa órfãos, mas nos garante a sua presença por meio do Espírito Santo, nosso defensor e revelador da verdade do Pai. Somos convidados a testemunhar pela prática do bem, a atuação permanente do Espírito na vida do mundo. E como comunidade disposta a viver o amor, guardando os mandamentos de Cristo, celebremos amanhã no sexto domingo da Páscoa, em comunhão com todas as mães alegres e agradecidos por este seu dia, e que nunca afastai de nós o vosso amor. Abençoai Senhor, as mães de nossa comunidade e dai-lhes força e coragem na sua bela missão de gerar e defender a vida. Não há melhor maneira de rezar do que se colocar como Maria em atitude de abertura de coração aberto a Deus. Senhor, o que Tu quiseres, quando Tu quiseres e como Tu quiseres, ou seja, o coração aberto a vontade de Deus. E Deus sempre nos responde: quantos fiéis vivem assim a sua oração. Quem é mais humano de coração, reza assim: digamos com humildade essencial: com humildade simples. Senhor, o que Tu quiseres, quando Tu quiseres e como Tu Quiseres.
Reze assim, porque os dias estão cheios de problemas, mais indo ao encontro da realidade e consciente de que é no amor humilde, no amor oferecido em cada situação, que nos tornamos instrumentos da graça de Deus, Senhor, o que Tu quiseres, quando Tu quiseres e como Tu quiseres. Uma oração que acabamos de repetir por 03 (três) vezes. Uma oração que consiste em pôr a nossa vida nas mãos do Senhor: que Ele nos cuide. E todos nós amados e queridos irmãos e irmãs, somos convidados a orar desta forma.
A oração sabe acalmar a nossa inquietação:mas nós estamos inquietos, queremos sempre as coisas antes de as pedirmos e as queremos imediatamente. Esta inquietação fere-nos e a oração sabe acalmar a inquietação, sabe transforma-la em disponibilidade. E se na oração compreendemos que cada dia concedido por Deus, é uma chamada, então, dilataremos o coração e acolheremos tudo e aprendemos adizer: o que quiseres, Senhor. Promete-me apenas que estarás presente em cada passo no meu caminho.
Texto: Sergio Bonavides